Intrepida Trupe, nas mãos do Gringo Cardia, era um grupo surrealista. Fiquei encantado com a vida no ar, intensa e bela, que eles encenavam. Propus a revista A/Z fotografar moda com eles. Usei preto e branco e a luz do sol para ter um tom de imagem dos anos 40. Ricardão e Passarinho, um casal, fizeram o numero deles. A imagem de um casal onde a mulher se apoia na cabeca do homem para levantar vôo.. bonito né?
Silvia Pfeiffer
Capa do disco Império dos Sentidos. Fausto Fawcett convidou Silvia para ser a capa. Fausto escolhia mulheres que irradiariam a filosofia, a potencia.. algo assim. Não sei ao certo mas era divertido. Devia ser verdade porque dava muito certo. E a Silvia entrou no clima. Eu tb.. entendi que essa mulher era sobrehumana. Um humano aperfeiçoado e indiferente.. ou super compassivo. Um cyborg. Uma divindade transitória. Uma imagem que deveria estar em um outdoor na noite de Blade Runner.. olhando tudo, entendendo a todos. Nunca decifrada inteiramente. Uma esfinge.
Fotografei em casa, na parede da sala, usando um refletor pequeno de cinema. O diafragama muito aberto na camera 6×7 provocando o desfocado. Eu memso revelei e ampliei em extase imagetico, de acordo com El Fawcett.
Capa de Luis Stein.. Olhamos a foto, felizes da vida com a beleza. Tava tudo bem até que surgiu a duvida? E a contracapa? O que pode ser colocado junto a essa foto? ………. Nada. Colocamos a mesma foto. Capa e contracapa iguais. reforçando essa ideia do onipresente, do hipnótico, parado no espaço tempo.
Mae East
Mae East. Fazia backing Vocal na Gang 90 com o Julio Barroso e gravou um disco solo. Fiz essa série para divulgação. Foi ideia dela.. essa imagem art deco. Foi ideia dela tambem me pedir um prazo curtissimo para entregar a foto.. Eu tinha ingresssos livres em um festival de cinema e não queria perder os filmes. Arrrggh.
Mae era diferente.. olhos claros lindos. Cabelos lindos. Era muito ligada em novas consciencias ecológicas.
Deborah Colker
Nó.
Foto para divulgaçnao do espetáculo Nó. Eu costumo iluminar e dirigir as fotos de cena para peças e para a cia de dança da Debinha. Ese espetáculo, eu co dirigi com ela. O cenario do Gringo ficou perrfeito. Eu havia insistido com a Debinha paar ter um cenario simples aonde o movimento tivesse mais peso do que as estruturas cenicas e o Gringo arrasou, como sempre.
Juliana Paes
Durante muito tempo só fotografei gente quando posavam.. Fazia questão do Ritual da pose para retrato. Essa foto não foi posada. É de uma fase posterior e eu gosto bastante. Estava fotografando para a Viradouro, fazendo um album do carnaval para eles. Fotografei a Juliana que era madrinha de bateria. Quando olhei as fotos apareceu esse close com ela parecendo triste. Uma Rainha Triste. Achei bonito isso..
Guilherme Isnard
Fausto Fawcett
Foto feita no balcão do Cervantes. Fausto.. que adotou o sobrenome da Farrah Fawcett. O mais doce entre os radicais. Um dos caras mais simples e tranquilos que conheço. Ideólogo e boa praça. Trazia NIetzsche na manga e valorizava Copacabana. Muito dificil fazer uma foto que faça justiça a importancia dele. A tiracolo, Regininha Poltergeist com uma arma de brinquedo enfiada na calcinha.
Marcelo Rubens Paiva.
Ele já tinha escrito Feliz Ano Velho. Era um star. Éramos todos amigos, uma turma do Rio e SP. Gostávamos de The Cure e Legião Urbana. Ele namorava a Fernanda. Fotografei no meu estudio, de brincadeira. Na época as amizades eram diferentes, não havia facebook. Escreviamos cartas, pegavamos onibus para vistar e sair para a noite.
Leoni
Maria Helena Guinle.
Foto para calendario da A/Z. A Joyce Pascowitch teve essa ideia de fotografar personalidades para fazer calendarios de fim de ano. Uma delas foi a Maria Helena Guinle. Lá fui eu para o apto do Jorginho Guinle. Eu tava interessado em conhece-lo, a figura lendaria do playboy que se orgulhava de nunca ter trabalhado na vida. Olha.. pena eu ser tão jovem na epoca. Hoje eu teria conversado bastante como JOrginho.. Na epoca eu era pouco espirituoso.
Fiz a foto na cama do casal. Eu era bem ousado. rsrsrs…
Ana Paula Arósio.
Que menina linda! Essa foto foi para anuncio da Boys and Girls, uma marca de roupas. Lembro de fotografar a Ana Paula Arosio no set de uma miniserie, nos estudios da Globo. Ela se colocou na luz.. quando olhei pelo visor da camera, era uma loucura. O rosto dela era um magneto e eu não conseguia parar de fotografar porque o rosto era perfeito. A beleza fisica pode ser uma droga e te deixar extasiado, o tempo parado. Tudo que voce quwr é continuar olhando. Quando parei para trocar o filme, olhei em volta e uma dezena de tecnicos, como eu, extasiados, n˜øa desgrudavam os olhos dela. A beleza dessa moça é uma criação genial da natureza. Deve ser dificil para ela carregar tanta intensidade…
Fotonovela do Planeta Diário
Fotonovela do Planeta Diario. O Edgar MOura me recomendou ao Claudio, Hubert e Reinaldo. Fiz da primeira a ultima fotonovela. O jornal comecou sem muita pretensão e rapidamente estourou.. Era um sucesso. Todo mundo queria posar para as fotonovelas. Era tudo muito tosco. A graça era essa: um texto bizarro, com referencias sofisticadas e uma situação bem tosca.
Chico Caruso, Zé do Caixão e Patricia Pillar. (o escalado era o Caetano mas quando ouviu que teria de deitar num caixão, desistiu.)
Duardo Dusek
Foto para divulgação. Nem lembro quem marcou ou encomendou essa foto… Eu aprendi a iluminar assim com o Antonio Guerreiro. Fui parar no estudio dele porque precisava de um trabalho, morava coma Tania Lamarca e ela trabalhava para ele. Trabalhei duas semanas com ele e o Guerreiro viajou de ferias. Apareceu um trabalho no estudio e eu fiz sozinho, ja tinha aprendido a iluminar. Não tem mistério. Daí resolvi ganahr a vida desse jeito. Meu plano era fazer cinema.. mas o que rolou foi ser fotógrafo. A vida toda eu quis largar a fotografia e voltar a fazer filmes; fiz clipes, dirigi um curta.. mas aí eu ja era um fotografo. As favas estavam contadas.
Paula Lavigne
Fiz essa foto na casa dela e do Caetano, apto no Leblon. N˜øa sei de quem foi a ideia do lençol. Acho que dela. Foto para revista A/Z. Paula era uma menina.. Jantamos depois com o Caetano. Ele tava triste porque o Leon Hirzman tinha acabado de falecer. Lembro do Caetano dizer no jantar que queria ser judeu.. como uma homenagem ao Leon. Ele sentia muita dor por aquela morte. Fiquei muito impressionado pela extrema sensibilidade e percepção do Caetano.
Regina Casé e Luiz Zerbini
Neuzinha Brizola
Neuzinha.. ela foi a primeira a me chamar para fazer uma capa. Fotografei ela para a Revista Claudia e Neuzinha gostou do meu estilo. Essa foto foi feita na casa dela, um apto em Copa. Perversa e Pop. Na época o parceiro edela era JOe Euthanazia. Fiz uma capa dele tembem.
Nunca decifrei a Neuzinha, ela era fechada. Tive pouco contato. Não sei bem o que ela queria, qual era o projeto poetico dela.
Cazuza
Foto para o disco Só se for a Dois. Essa foi a primeira sessão com o Cazuza. Fiz várias. Era o segundo disco solo dele. Tive algumas reuniões com ele. A noite. Cazuza era muito autentico. Ele sempre foi o que sempre foi. Não fazia politica, não tinha tato.. não segurava as pontas. Não enganava ninguem. Ao mesmo tempo era doce, as vezes muito quieto. Sabia ser uma estrela e um garoto de Ipanema, ao mesmo tempo.
Tive a idéia de levá-lo nessa locação, no cais do porto, porque os trilhos são significativos para o blues. Os trens que levavam os desempregados na depressão americana alimentaram a paisagem poética do Blues. Na época eu não tinha assistente, essas coisas e pedí a meu amigo Alvin L para me ajudar. Alvin ficou amigo de Cazuza. Ele tinah uma banda chamada Rapazes de Vida Fácil e o Cazuza já tinha assistido ao show. Hoje, Alvin é o compositor dos sucessos do Capital Inicial.
Bebemos um pouco na sessão. A foto escolhida tem o Cazuza esparramado na rua suja de óleo, de bruços, as gargalhadas. Ele deixou que eu fizesse a arte da capa, nunca tinha feito. Escrevi tudo a mão. Fazer essa capa foi muito especial.
Essa foto, Cazuza sentado nos trilhos, está na coleçao do museu de arte moderna de SP. Valeu Cazuza.
Plebe Rude
O pessoal do Plebe me chamou para fazer a cpaa deles. .. Eu vinha fotografando varias capas de disco, as vezes chamado pela gravadora, outras pela banda. A Plebe era uma banda com ideologia: cada escolha deles tinha de ser coerente com um ataque ao comercialismo da musica daí eu fiquei contente de ainda n˜øa ser considerado um vendido. srsr.. sério. Cada vez que um musico me chamava para fazer um trabalho, sentia uma alegria imensa. Era muito mais do que que ganhar a vida, era participar de projetos que levaram anos de muita perseverança para vir a tona.
Escolhi a casa das ruinas em Santa Teresa.. hoje um museu muit bacana. Na época era abandonada mas tinha aquele clima gótico que a gente gostava, sinistro, ameaçador e decadente. Iluminei com flashes , de dia.
Quando a capa foi impressa, a grafica errou e a foto ficou cinza, sem contraste. A gravadora queria empurrar com a barriga. Eu liguei para os caras do coinjunto na hora e disse que a gente tinha que brigar.. eu tomava partido. Se eu jogasse de acordo com as gravadoras minha vida teria sido mais facil. Eu possivelmente teria um emprego em um departamento gráfico agora…. mas não nasci para fugir de confusão.
Marco Nanini- O Burgues Ridiculo
Acontece uma coisa muito bonita quando fotografo o Nanini.. Ele diz que termina o personagem quando veste a roupa e fotografa. Eu sempre fotografo para o programa; cenario e figurino ficam prontos na ultima hora.. se ficam. O Nanini diz que veste a roupa e o personagem baixa de vez. Daí é um frisson, uma energia incrivel. Eu sigo ele a toda velocidade, clicando enquanto o personagem vai se mostrando. Pode ser muito divertido e pode ser angustiante tambem mas é criação autentica e da mais alta qualidade. Obrigado Nanini..
Cassia Eller
Essa imagem nasceu de um acidente, um acaso: o figurino previsto para a foto, não chegou. Não sei o que houve mas furou. O super make up artist Duda Molinos deu o lance de genio: “Faz com a minha camiseta.. ” E em baixo? “Ela usa a calcinha dela”. Cassia, divina, topou. A capa é do Gringo Cardia, a ideia genial do Duda.. e a força é da Cassia Eller. Eu só fotografei.
Legião Urbana. O Descobrimento do Brasil
Essa capa é de autoria do Zerbini, Barrão e Fernanda Pacheco. Eu apenas fotografei a idéia deles. Deve ter dedo do Renato tambem.. ele era muito consciente de todos os aspectos dos discos, tinha uma cultura Rock e Pop vastissima e nõa dava ponto sem nó. A estetica medieval que alude ao rock progressivo, a figura que ele encarna, de monge, me parecem dizer muita coisa importante para o Renato. Nada é a toa. Nem as flores que n˜øa sei se ele pegou do MOrrissey que as usava como antitese ao machismo do Rock.
A foto foi uma mega produção: alugamos um galpão, enchemos de flores e eu, burramente, iluminei com luzes quentissiams de cinema. Eu e o Maneco Quinderé. Flores nõa foram criadas para resistir a 8.000 watts de luz incandescente. Por outro lado, a luz incandescente dá uma luz muito mais bacana do que flashes para uma foto como essa.. enfim, as flores agora estão mortas.
Lobão
Uma coisa eu aprendi convivendo com as pessoas, trabalhando com elas: aparentamos algo e somos o oposto. Tz porque fantasiamos uma outra identidade? Enfim, somos muito complexos. Lobão é um cara que manda um discurso tipo “tomem cuidado comigo!” Ele é visto como um terrorista, um cara que bate sem hesitar… um maldito, decadente. Olhando esse retrato, encontro uma expressão doce: um ser aberto, receptivo, humilde. Inconscientemente, ele posou e eu o fotografei parecido a um santo. Lobão, que dedicou um tempo considerável ao vicio e ao mau comportamento, revela um aspecto espiritualizado, despojado, iluminado e humilde na fotografia. Quem será o verdadeiro Lobão: o que ataca ou esse, indefeso? Salve a fotografia e a revelação.
Bailarinos
Marina Lima
1988.. Fotografei ao ar livre, na noite, junto a uma grade nos jardins da gravadora Polygram. A inspiraçao vinha de Querelle, o filme do R. W. Fassbinder.
O que é um retrato: cópia da matéria ou revelação do espirito? Penso que nenhum dos dois. A imagem do individuo é de outra ordem…. O retrato se faz com a associação de um mito, uma lenda ao espirito de uma pessoa. Quando o mito cola no retratado, acontece a imagem iconica.
Suzy Rego… e o bigode de Dali.
Não sabia ao fotografar que o cabelo dela faria um bigode Dalinesco.
A fotografia revela o que não é visto… Gosto de trabalhar com luzes continuas, de cinema que exigem muita abertura de diafragma. O resultado é um foco muito critico.. A lente desfocada tem personalidade, “bokeh”. Eu larguei os flashes de estudio atrás dessa estetica, desse efeito.
Supla e a calça de borracha
Claudia Liz II
Moda para Revista A/Z. Produção, Mari Stocker. .. Claudia tem um rosto tão Hollywood anos 40! Nesse editorial eu estava atrás de fotos do Weegee.. um fotografo dos anos 40/50 que trabalhou jornais populares, um genio, autor de imagens que transcendiam ao mero escandalo. Eram surreais. Extremas. Os anos 80 recriaram muito dos 40, 50. O simulacionismo entrou pra valer nessa época. Cindy Sherman lançou o livro untitled film stills de auto retratos em que aparecia como uma série de cliches femininos muito óbvios. A noção de singularidade do individuo era demolida e em seu lugar um aspecto de colagem cultural, fabricado, serial, cyborg aparecia.. as pessoas mais avançadas assumiam que suas personas eram feitas de aspectos de filmes, quadrinhos, musicas e fotos. Blade Runner, sci fi de inspiração anos 40, tinha uma cena sobre isso: cyborgs com memórias construidas artificialmente.
Essa imagem da Claudia em particular tem um aspecto sinistro, premonitorio.. alguns anos mais tarde de fotografar esse editorial, ela sofreria um acidente hospitalar que a deixou em coma por semanas.
Rocco, sorrindo…
1989. Rocco era baterista da banda do Supla.. Esse retrato reflete bem a personalidade dele: brincalhão e super bem humorado. Fototgrafar na luz do sol de um dia de inverno, em PxB, com uma camera de negativo grande como a Pentax 6×7..a imagem fica linda. Eu admirava o trabalho dos fotógrafos americanos como Bruce Weber, Mathew Rolston e Herb Ritts.. eles tinham essa estética. Eram as fotos que apareciam na Interview amaericana. Eu tinha um prazer fisico de olhar o preto e branco cristalino impresso em papel jornal, formato grande… e recriava aquilo no Rio de Janeiro. Nenhum estudio vai te dar uma luz tão bonita como a luz do dia.
Caetano
Foto para capa do disco “caetano”.. Essa imagem nasceu como idéia do Luis Zerbini. O Luis é um pintor incrivel e me mostrou um desenho com essa composição. .. Bom, a pintura, o desenho, tem recursos plasticos e formais muito mais sofisticados do que a fotografia; principalmente a fotografia de cor. Sorte que na época eu havia dominado uma técnica que me levou para longe da escala comportada dos filmes coloridos: revelava filmes de slide datados, vencidos, em banhos para negativo. O resultado eram cores ácidas, distorcidas e no entanto muito proximas do meu olhar. Eu havia visto um filme do Leo Carax chamado Mauvais Sang, Sangue ruim.. e estava siderado com o jeito como ele desfocava os atores em primeiro plano, deixando o foco no fundo, significando que a nossa percepção da relação entre os homens é imprecisa, vaga. Comecei a fotografar assim, como o filme do Carax. Usava a lente normal, sempre, a mais acessivel, a lente do Cartier Bresson, do Ozu. Usava a lente normal para ter um resultado anormal.. O resultado foi esse.
Lygia e seu namorado…
Tenho a sorte de fazer amizade com pessoas muito interessantes.. Como a Lygia. Ela é uma mulher de fases, como diz a musica, um camaleão. Gosto de gente que precisa mudar, despir uma pele e criar outra. Sou assim, tenho essa angustia e reconheço meus pares. Lygia hj mora nos Estados Unidos. É nomade, outra caracteristica que me parece necessaria para sobreviver nessa era complicada que vivemos.
Mariana de Moraes
Paulo Coelho
Foto para Vogue.. Conheco o Paulo de quando fiz a capa da Neuzinha Brizola, meu primeiro trabalho “grande”.. Era um Paulo envolvido com outros valores. Tenho um carinho especial pela Neuzinha porque ela me chamou para fazer essa capa “do nada”, out of the blue.. Tiinha fotografado ela para uma notinha na Claudia ou algo assim e Neuzinha curtiu o meu jeito, o resultado.
Muito tempo depois, Paulo está bem sucedido como escritor ligado aquela perspectiva medieval dele. Uma perspectiva gótica. Sou seu admirador: em um pais latino, de pouca mobilidade, elitista, Paulo conseguiu criar uma carreira , um sucesso muito singular. Acho que ele adianta as coisas para o Brasil, criando uma perspectiva gótica.
Marisa Monte, para capa da A/Z
Marisa Monte
Foto p/revista A/Z. O original é um slide. Nø atnreho a cópia. Então escaneei a pagina de revista. Sorry pela pobreza.. Mas enfim, Essa sessnao foi no meu apartamento do Jardim Botanico. Eu prefiro fotografar em casa do que em estudio. Acho que fica tudo mais doce.. mais interessante. Meus fotografos favoritos trabalharam em casa, utilizaram os ambientes reais ao inves de estudios.
Marisa foi um amor nas fotos. Ela é super profissionale sabe posar como ninguem. Usei luzes de cinema.. que eu prefiro ao flash eletronico.